O BI e sua importância nos dias de hoje

Nos anos 90, a Mercedes-Benz era uma das mais importantes montadoras de automóveis do mundo. Após ter conquistado a Alemanha, o Brasil seria o melhor local para que pudesse receber sua primeira fábrica fora do continente Europeu. Uma grande expectativa no aumento do mercado automobilístico era esperada. Em 1999, a fábrica inaugurou um polo em Juiz de Fora (MG), custando 820 milhões de reais. A expectativa era produzir 70 mil carros por ano. Entretanto, veio a grande decepção: o mercado não foi tão receptivo quanto o esperado e vários erros de gestão resultaram na produção de 61 mil veículos. Isso não seria surpreendente, se esse número não fosse justificado pelo período ao qual foi alcançado: ao longo de 6 anos!

O resultado disso já era o esperado: fechamento da fábrica, demissões em massa e vários sonhos destroçados. Mas o que aconteceu de fato? Não era um mercado promissor? Eles ‘erraram a mão’ ou foi apenas uma ‘má sorte’? (você pode conferir mais detalhes dessa história na matéria da revista Exame )

O que aconteceu com a Mercedes não é nenhuma exclusividade de uma grande empresa: ainda mesmo nos dias de hoje, várias empresas ainda tomam suas decisões baseadas em ‘achismo’ ou pura euforia por conta de uma notícia do mercado financeiro sobre a expectativa de crescimento em determinado mercado. Da mesma forma, um ‘twitte’ de algum presidente pode levar à queda do dólar e as mais diversas especulações.

Atualmente, o Business Intelligence vem justamente para mitigar esses ‘achismos’ e provar, através de números, que uma boa escolha está sendo tomada, assim como ‘dar uma luz’ caso as coisas não saiam como o planejado.

Exemplo disso é a seleção Alemã de futebol, que ganhou a Copa do Mundo de 2014. Todos sabem que ela foi uma das estrelas da Copa (não só pelo 7×0) mas todas suas partidas foram magníficas. O que nem todo mundo deve saber é que aqueles não eram apenas os melhores jogadores, e sim, os jogadores e a comissão técnica mais bem informada de toda a Copa.

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Com o auxílio a tomada de decisão através de dados, eles conseguiram colocar, não apenas os seus melhores jogadores, mas como os jogadores certos em cada local no campo, resultando em um desempenho tático bem superior a times que confiavam apenas na experiência, intuição e visão do técnico e sua equipe.

Não, o objetivo desse artigo não é demonizar a intuição e dar todo crédito para análise de dados (embora em alguns cenários isso seja válido), mas dar a entender que uma pode auxiliar a outra, de tal forma que a análise de dados valida o que a intuição diz, assim como a análise pode mostrar coisas que nem mesmo o mais experiente administrador ou técnico conseguiu observar.

E foi com esse objetivo que decidi seguir a carreira de BI, ajudando principalmente empresas a tomarem as devidas decisões da forma correta e assertiva, mitigando os riscos do ‘achismo’ e sabendo exatamente o que estão fazendo, como estão fazendo e o que devem esperar de resultados.

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